O manejo de irrigação consiste na determinação do momento, da quantidade e de como aplicar a água na plantação. Isto é, sempre levando em consideração outros aspectos do sistema produtivo. Como por exemplo, as condições meteorológicas, econômicas, as estratégias e particularidades de cada cultura sem esquecer também do controle fitossanitário.
Sem dúvida alguma, a irrigação é peça fundamental para obtenção da eficiência na maior produção da lavoura, aumento dos lucros e diminuição dos desperdícios dos recursos hídricos. Mas, para tal é importantíssimo realizar o manejo correto e não apenas confiar no famoso “olhômetro”. Ou seja, você produtor, não deve apostar em tais práticas que não garantem bons resultados.
Para que você conquiste com sua plantação os resultados esperados, de uma forma generalizada, o manejo de irrigação deve estar pautado na determinação do momento, da quantidade e da forma de aplicação da água na cultura. Isto é, você deve levar em conta outros diversos aspectos do sistema de produção.
Basicamente, o manejo de irrigação deve ser pautado no estado do solo, condições atmosféricas, níveis de água na planta e também levar em conta lâmina de irrigação, turno de rega e tempo de funcionamento.
Então, para você ficar por dentro do assunto elaboramos esse artigo para te explicar tudo sobre cada uma das técnicas de manejo de irrigação, siga conosco!
Manejo da irrigação: qual a sua importância?
Um projeto de irrigação deve sempre suprir as necessidades hídricas de uma cultura no momento em que ela irá precisar de mais água. Ou seja, ele precisa ter capacidade de fornecer água em quantidade suficiente para a cultura no momento de maior consumo. Durante a execução de um projeto são determinados parâmetros como: lâmina de irrigação, turno de rega e tempo de funcionamento.
A lâmina de irrigação é a quantidade de água indicada para que determinada cultura expresse seu máximo potencial. O turno de rega é o período (número de dias) em que o solo tem reserva de água suficiente para atender à demanda hídrica das plantas cultivadas a partir do suprimento natural e da irrigação. Já o tempo de funcionamento determina por quanto tempo um sistema de irrigação irá depositar água no solo.
Desse modo, manter o sistema funcionando acima desses dados, por exemplo significa uma irrigação excessiva, jogando água e energia fora e prejudicando o solo e a cultura. Ou seja, usar um sistema de irrigação por um tempo incorreto é algo indesejável sob vários pontos de vista.
Para isso, medições precisam ser feitas e várias decisões precisam ser tomadas visando determinar, com o máximo de precisão, o quanto de água deverá ser reposta no solo. Culturas anuais, por exemplo, apresentam variação considerável na profundidade do sistema radicular em pouco tempo (ciclo da cultura) o que implica na necessidade de modificar a lâmina de irrigação em função dessa variação na profundidade efetiva das raízes. Além disso, as chuvas precisam ser contabilizadas no sistema pois, é água de graça para as plantas.
Decisões desta natureza poderão ser tomadas de forma mais assertiva se o produtor conhecer as técnicas de manejo de irrigação, se possuir equipamentos que lhe permita acompanhar o balanço de umidade no solo, se realmente ele praticar o manejo de irrigação.
Tipos de manejos na lavoura
Cada caso envolvendo irrigação têm as suas particularidades, por isso é necessário que o agricultor tenha um bom entendimento sobre cada um desses aspectos. Só para exemplificar, a cultura do feijão tem um bom desempenho quando lhe é oferecida muita água. Ao contrário do que acontece na plantação do abacaxi, que suporta muito melhor períodos de secas.
Dessa forma, conhecer as vantagens, desvantagens e saber aplicar os sistemas de manejo de irrigação para cada culto garante muito além da sobrevivência da lavoura e sim a ampliação da atividade sem contar na redução de custos relativos à distribuição de água.
Confira os principais tipos de manejo de irrigação na lavoura:
Manejo de irrigação integrado
Como o próprio nome indica, é uma técnica de manejo que integra solo e atmosfera. Ela pode ser indicada para todos os sistemas de irrigação e também todos os tipos de cultura.
Nesse tipo de manejo de irrigação, são coletados dados do solo e do clima que influenciam no tipo de cultura. Com isso, a ideia é que gere a recomendação mais precisas de água em todas as etapas de desenvolvimento da planta. Por essa razão, é um dos sistemas mais avançados em termos de informações levantadas. Isso o torna um importante aliado dos empreendimentos agrícolas.
Um dos principais pontos positivos dessa forma é a alta taxa de precisão na detecção do momento exato da irrigação. Assim, todo o processo é feito a partir do cálculo da evapotranspiração.
Manejo de irrigação via solo
Quando o manejo da irrigação é feito via solo, é medida a disponibilidade hídrica da planta.
A capacidade de retenção hídrica do solo ou Capacidade de Água Disponível (CAD), considera que há um limite máximo em para que a água não se perca por percolação. Do mesmo modo, há um limite mínimo em que a água se torne indisponível para a cultura.
Esses números variam de acordo com as características físico-hídricas do solo, que indicam a sua capacidade de reter ou não a água. A partir disso, temos a quantidade adequada de água para cada tipo de solo e em qual momento deve ser aplicada.
Esse tipo de manejo pode ser indicado para todos os tipos de irrigações e culturas. No entanto, é mais adequado a sistemas de irrigação localizada como o gotejamento e a microaspersão. Nesses casos, o turno da rega é mais frequente e por isso produtores costumam manter a umidade próxima a capacidade do solo.
A principal vantagem é que mantém o solo com o teor de água recomendado para o desenvolvimento da cultura. Ademais, não interfere no manejo fitossanitário. Entretanto, vale lembrar que é um método bastante dependente da curva de retenção e por isso, não há registro de dados meteorológicos, fundamentais para uma boa gestão da irrigação.
Manejo da irrigação via atmosfera
Esse manejo tem como objetivo repor a água perdida na atmosfera no próprio dia ou em nos dias anteriores desde a última irrigação. A contabilização da quantidade de água que deve ser restituída para o solo é feita por meio do balanço hídrico. Esse balanço considera todos os fluxos de água que entram e saem do solo explorado pelas raízes. Nesse caso, as fontes de recursos hídricos são as chuvas, orvalho e a irrigação.
De uma forma geral, a determinação da necessidade hídrica da cultura é baseada nos valores de evapotranspiração associado ao coeficiente de cultivo. Assim, é possível identificar a quantidade de água que precisa ser suprida ao solo, levando em conta variáveis atmosféricas como radiação, vento, umidade do ar e temperatura.
O manejo de irrigação por via atmosférica é indicado para todas as culturas e variados tipos de irrigação. No entanto, é mais utilizado em sistemas de irrigação por aspersão.
Essa técnica é bastante utilizada, sobretudo em cultura de grãos, uma vez que permite o monitoramento eficaz das condições meteorológicas na região e como elas influenciam no consumo de água da planta a partir da evapotranspiração. No entanto, para obter dados satisfatórios é preciso muito conhecimento, uso de cálculos e fórmulas específicas.
Afinal, como implantar um manejo de irrigação eficiente?
O primeiro passo para a implantação de um manejo de irrigação eficiente em sua lavoura é a coleta de dados sobre o terreno, espaço em geral e condições da atmosfera. Assim, o direcionamento para saber quais serão os conjuntos de técnicas utilizadas para administrar a disponibilidade da água e melhorar sua distribuição fica bem mais assertivo.
Atualmente, não há como não investir em um sistema de irrigação eficiente. Pois, as técnicas quando bem aplicadas garantem a alta produtividade nas terras, desenvolvem e tornam seu projeto eficiente, e claro o manejo e gestão corretos ainda evitam desperdícios e prejuízos.
Por isso vale a pena investir nesse conhecimento para deixar de lado de uma vez por todas improvisos na hora de irrigar.
O manejo de irrigação consiste na determinação do momento, da quantidade e de como aplicar a água na plantação. Isto é, sempre levando em consideração outros aspectos do sistema produtivo. Como por exemplo, as condições meteorológicas, econômicas, as estratégias e particularidades de cada cultura sem esquecer também do controle fitossanitário.
Sem dúvida alguma, a irrigação é peça fundamental para obtenção da eficiência na maior produção da lavoura, aumento dos lucros e diminuição dos desperdícios dos recursos hídricos. Mas, para tal é importantíssimo realizar o manejo correto e não apenas confiar no famoso “olhômetro”. Ou seja, você produtor, não deve apostar em tais práticas que não garantem bons resultados.
Para que você conquiste com sua plantação os resultados esperados, de uma forma generalizada, o manejo de irrigação deve estar pautado na determinação do momento, da quantidade e da forma de aplicação da água na cultura. Isto é, você deve levar em conta outros diversos aspectos do sistema de produção.
Basicamente, o manejo de irrigação deve ser pautado no estado do solo, condições atmosféricas, níveis de água na planta e também levar em conta lâmina de irrigação, turno de rega e tempo de funcionamento.
Então, para você ficar por dentro do assunto elaboramos esse artigo para te explicar tudo sobre cada uma das técnicas de manejo de irrigação, siga conosco!
Manejo da irrigação: qual a sua importância?
Um projeto de irrigação deve sempre suprir as necessidades hídricas de uma cultura no momento em que ela irá precisar de mais água. Ou seja, ele precisa ter capacidade de fornecer água em quantidade suficiente para a cultura no momento de maior consumo. Durante a execução de um projeto são determinados parâmetros como: lâmina de irrigação, turno de rega e tempo de funcionamento.
A lâmina de irrigação é a quantidade de água indicada para que determinada cultura expresse seu máximo potencial. O turno de rega é o período (número de dias) em que o solo tem reserva de água suficiente para atender à demanda hídrica das plantas cultivadas a partir do suprimento natural e da irrigação. Já o tempo de funcionamento determina por quanto tempo um sistema de irrigação irá depositar água no solo.
Desse modo, manter o sistema funcionando acima desses dados, por exemplo significa uma irrigação excessiva, jogando água e energia fora e prejudicando o solo e a cultura. Ou seja, usar um sistema de irrigação por um tempo incorreto é algo indesejável sob vários pontos de vista.
Para isso, medições precisam ser feitas e várias decisões precisam ser tomadas visando determinar, com o máximo de precisão, o quanto de água deverá ser reposta no solo. Culturas anuais, por exemplo, apresentam variação considerável na profundidade do sistema radicular em pouco tempo (ciclo da cultura) o que implica na necessidade de modificar a lâmina de irrigação em função dessa variação na profundidade efetiva das raízes. Além disso, as chuvas precisam ser contabilizadas no sistema pois, é água de graça para as plantas.
Decisões desta natureza poderão ser tomadas de forma mais assertiva se o produtor conhecer as técnicas de manejo de irrigação, se possuir equipamentos que lhe permita acompanhar o balanço de umidade no solo, se realmente ele praticar o manejo de irrigação.
Tipos de manejos na lavoura
Cada caso envolvendo irrigação têm as suas particularidades, por isso é necessário que o agricultor tenha um bom entendimento sobre cada um desses aspectos. Só para exemplificar, a cultura do feijão tem um bom desempenho quando lhe é oferecida muita água. Ao contrário do que acontece na plantação do abacaxi, que suporta muito melhor períodos de secas.
Dessa forma, conhecer as vantagens, desvantagens e saber aplicar os sistemas de manejo de irrigação para cada culto garante muito além da sobrevivência da lavoura e sim a ampliação da atividade sem contar na redução de custos relativos à distribuição de água.
Confira os principais tipos de manejo de irrigação na lavoura:
Manejo de irrigação integrado
Como o próprio nome indica, é uma técnica de manejo que integra solo e atmosfera. Ela pode ser indicada para todos os sistemas de irrigação e também todos os tipos de cultura.
Nesse tipo de manejo de irrigação, são coletados dados do solo e do clima que influenciam no tipo de cultura. Com isso, a ideia é que gere a recomendação mais precisas de água em todas as etapas de desenvolvimento da planta. Por essa razão, é um dos sistemas mais avançados em termos de informações levantadas. Isso o torna um importante aliado dos empreendimentos agrícolas.
Um dos principais pontos positivos dessa forma é a alta taxa de precisão na detecção do momento exato da irrigação. Assim, todo o processo é feito a partir do cálculo da evapotranspiração.
Manejo de irrigação via solo
Quando o manejo da irrigação é feito via solo, é medida a disponibilidade hídrica da planta.
A capacidade de retenção hídrica do solo ou Capacidade de Água Disponível (CAD), considera que há um limite máximo em para que a água não se perca por percolação. Do mesmo modo, há um limite mínimo em que a água se torne indisponível para a cultura.
Esses números variam de acordo com as características físico-hídricas do solo, que indicam a sua capacidade de reter ou não a água. A partir disso, temos a quantidade adequada de água para cada tipo de solo e em qual momento deve ser aplicada.
Esse tipo de manejo pode ser indicado para todos os tipos de irrigações e culturas. No entanto, é mais adequado a sistemas de irrigação localizada como o gotejamento e a microaspersão. Nesses casos, o turno da rega é mais frequente e por isso produtores costumam manter a umidade próxima a capacidade do solo.
A principal vantagem é que mantém o solo com o teor de água recomendado para o desenvolvimento da cultura. Ademais, não interfere no manejo fitossanitário. Entretanto, vale lembrar que é um método bastante dependente da curva de retenção e por isso, não há registro de dados meteorológicos, fundamentais para uma boa gestão da irrigação.
Manejo da irrigação via atmosfera
Esse manejo tem como objetivo repor a água perdida na atmosfera no próprio dia ou em nos dias anteriores desde a última irrigação. A contabilização da quantidade de água que deve ser restituída para o solo é feita por meio do balanço hídrico. Esse balanço considera todos os fluxos de água que entram e saem do solo explorado pelas raízes. Nesse caso, as fontes de recursos hídricos são as chuvas, orvalho e a irrigação.
De uma forma geral, a determinação da necessidade hídrica da cultura é baseada nos valores de evapotranspiração associado ao coeficiente de cultivo. Assim, é possível identificar a quantidade de água que precisa ser suprida ao solo, levando em conta variáveis atmosféricas como radiação, vento, umidade do ar e temperatura.
O manejo de irrigação por via atmosférica é indicado para todas as culturas e variados tipos de irrigação. No entanto, é mais utilizado em sistemas de irrigação por aspersão.
Essa técnica é bastante utilizada, sobretudo em cultura de grãos, uma vez que permite o monitoramento eficaz das condições meteorológicas na região e como elas influenciam no consumo de água da planta a partir da evapotranspiração. No entanto, para obter dados satisfatórios é preciso muito conhecimento, uso de cálculos e fórmulas específicas.
Afinal, como implantar um manejo de irrigação eficiente?
O primeiro passo para a implantação de um manejo de irrigação eficiente em sua lavoura é a coleta de dados sobre o terreno, espaço em geral e condições da atmosfera. Assim, o direcionamento para saber quais serão os conjuntos de técnicas utilizadas para administrar a disponibilidade da água e melhorar sua distribuição fica bem mais assertivo.
Atualmente, não há como não investir em um sistema de irrigação eficiente. Pois, as técnicas quando bem aplicadas garantem a alta produtividade nas terras, desenvolvem e tornam seu projeto eficiente, e claro o manejo e gestão corretos ainda evitam desperdícios e prejuízos.
Por isso vale a pena investir nesse conhecimento para deixar de lado de uma vez por todas improvisos na hora de irrigar.