O que é a irrigação por aspersão?
A irrigação por aspersão é um método que simula uma chuva artificial. Funciona da seguinte maneira: um aspersor (dispositivo agrícola) expele água para o ar, que, graças à resistência aerodinâmica, se transforma em gotículas de água que caem sobre o solo e plantas. Assim, a irrigação se parece muito com água de chuva e acaba funcionando para diferentes plantios.
Vale dizer que a irrigação por aspersão conta com os sistemas convencional e mecanizado, sendo que cada um deles se subdivide em outros tipos.
Quais são os tipos de irrigação por aspersão?
Como dissemos, existe a convencional e a mecanizada, que você conhece na sequência.
Irrigação por aspersão convencional
O sistema de aspersão convencional é um dos mais comuns e conta com tubos em toda a área, porém, precisa da troca de aspersores de forma manual.
Na prática, o que acontece após a primeira rega é que o responsável precisa acessar a área molhada, retirar o aspersor e colocá-lo na próxima zona de terra para receber a água.
Irrigação por aspersão mecanizada
O sistema de irrigação mecanizada, diferente do convencional, visa irrigar grandes áreas, já que tirar o aspersor e recolocá-lo ficaria muito trabalhoso. É interessante para poupar mão de obra e irrigar com mais eficiência.
Nesta irrigação, um conjunto de aspersores é alocado em cima de um sistema mecânico com rodas, que permite irrigar toda a área com mais agilidade e tem como principais sistemas:
Lateral móvel
Ele é composto por uma linha lateral que se movimenta de forma perpendicular à fonte fornecedora de água, seja uma tubulação com hidrantes ou um canal de água.
O mais comum é quando motores elétricos são colocados nas torres de sustentação e fazem movimentos sincronizados, aplicando a água.
Pivô Central
Neste sistema de irrigação por aspersão, existe uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores que gira em torno de um ponto central, daí que vem o nome de pivô.
Ou seja, o pivô de irrigação é de onde vem a água e a energia elétrica para que a irrigação possa acontecer. Conforme ele se desloca, a água é aspergida sobre a cultura.
Sistema de autopropelido
Consiste em um aspersor do tipo canhão alocado em um sistema mecânico com rodas que se desloca longitudinalmente ao longo da área que será irrigada. A propulsão desse sistema mecânico é proporcionada pela própria pressão da água.
E quanto aos principais componentes?
Como falamos, os aspersores são os principais itens, mas nem de longe os únicos. Confira o que mais é necessário para que a irrigação por aspersão aconteça.
Aspersores
São eles que lançam gotas de água no ar, que irão cair no terreno em forma de chuva. Em geral, são estacionários ou rotativos, nesse último caso dividem-se em de giro completo ou setorial, sendo que os setoriais são mais comuns para regiões periféricas do campo.
A aquisição do aspersor certo deve levar em conta a inclinação, em geral de 20o ou 30o, e também o diâmetro do bocal. É o diâmetro que influencia no alcance das gotículas de água.
Motobomba
Ou seja, o conjunto de motor e bomba. A bomba mais comum é a centrífuga de eixo horizontal. Agora, se a água for subterrânea, utiliza-se a bomba do tipo turbina para poços mais profundos. Os motores são divididos em elétricos, a diesel ou outros combustíveis;
Tubulação
Necessária para levar a água da motobomba até os aspersores. Existem tubulações de aço, cimento amianto, aço zincado, alumínio e PVC rígido. O padrão de comprimento é de 6 metros, enquanto peso, espessura da parede e pressão vão depender do material escolhido, ok?
Acessórios em geral
São os demais itens necessários para que a irrigação por aspersão aconteça, entre eles válvulas, registros, tubos de subida, acoplamentos, curvas, braçadeiras, cotovelos, etc.
Quais os sistemas de irrigação por aspersão convencional?
Podemos falar em:
- portáteis: com tubulações, tanto da linha principal, quanto das linhas laterais, movimentadas ao longo da área irrigada. Aqui, estamos falando de tubulações leves (PVC rígido ou de aço zincado), com conexões e acoplamentos rápidos, que trazem agilidade ao manejo no campo;
- semi fixos: semelhantes aos portáteis, muda, acima de tudo, a movimentação da linha principal, que é fixa, enterrada ou não;
- fixos: têm todas as tubulações necessárias presentes na área a ser irrigada, sem precisar de mudanças de posições. Costumam ter custo de implantação mais caro, mas pedem menos mão de obra no dia a dia de manejo.
Por que a irrigação por aspersão é tão vantajosa?
Como você já viu, o fato de ela “imitar” a chuva, permite que inúmeras culturas possam tirar proveito. Além disso, quando falamos da forma convencional, é econômica e a transforma em uma opção para pequenos produtores.
Também tem uma estrutura ajustável, com diferentes tipos de aspersores, consegue cobrir toda a plantação e permite aos produtores compreenderem a quantidade exata de água utilizada.
Outro ponto interessante é que permite a aplicação de produtos químicos, via água de irrigação, facilitando a adubação e a fertilização da terra.
E as desvantagens?
Quando existe um excesso de umidade, a plantação pode ser afetada por doenças, além disso, há o custo da água, de energia e mão de obra (quando falamos do método convencional).
De modo geral, a eficiência da irrigação por aspersão é ao redor de 70%, podendo aumentar ou diminuir, dependendo do clima. O vento, a umidade relativa do ar e a temperatura são os principais fatores climáticos que afetam o uso da irrigação por aspersão. Dessa forma, entender o clima da região é o ponto principal antes de tomar a decisão.
O que é a irrigação por aspersão?
A irrigação por aspersão é um método que simula uma chuva artificial. Funciona da seguinte maneira: um aspersor (dispositivo agrícola) expele água para o ar, que, graças à resistência aerodinâmica, se transforma em gotículas de água que caem sobre o solo e plantas. Assim, a irrigação se parece muito com água de chuva e acaba funcionando para diferentes plantios.
Vale dizer que a irrigação por aspersão conta com os sistemas convencional e mecanizado, sendo que cada um deles se subdivide em outros tipos.
Quais são os tipos de irrigação por aspersão?
Como dissemos, existe a convencional e a mecanizada, que você conhece na sequência.
Irrigação por aspersão convencional
O sistema de aspersão convencional é um dos mais comuns e conta com tubos em toda a área, porém, precisa da troca de aspersores de forma manual.
Na prática, o que acontece após a primeira rega é que o responsável precisa acessar a área molhada, retirar o aspersor e colocá-lo na próxima zona de terra para receber a água.
Irrigação por aspersão mecanizada
O sistema de irrigação mecanizada, diferente do convencional, visa irrigar grandes áreas, já que tirar o aspersor e recolocá-lo ficaria muito trabalhoso. É interessante para poupar mão de obra e irrigar com mais eficiência.
Nesta irrigação, um conjunto de aspersores é alocado em cima de um sistema mecânico com rodas, que permite irrigar toda a área com mais agilidade e tem como principais sistemas:
Lateral móvel
Ele é composto por uma linha lateral que se movimenta de forma perpendicular à fonte fornecedora de água, seja uma tubulação com hidrantes ou um canal de água.
O mais comum é quando motores elétricos são colocados nas torres de sustentação e fazem movimentos sincronizados, aplicando a água.
Pivô Central
Neste sistema de irrigação por aspersão, existe uma linha lateral suspensa por torres de sustentação dotadas de rodas e motores que gira em torno de um ponto central, daí que vem o nome de pivô.
Ou seja, o pivô de irrigação é de onde vem a água e a energia elétrica para que a irrigação possa acontecer. Conforme ele se desloca, a água é aspergida sobre a cultura.
Sistema de autopropelido
Consiste em um aspersor do tipo canhão alocado em um sistema mecânico com rodas que se desloca longitudinalmente ao longo da área que será irrigada. A propulsão desse sistema mecânico é proporcionada pela própria pressão da água.
E quanto aos principais componentes?
Como falamos, os aspersores são os principais itens, mas nem de longe os únicos. Confira o que mais é necessário para que a irrigação por aspersão aconteça.
Aspersores
São eles que lançam gotas de água no ar, que irão cair no terreno em forma de chuva. Em geral, são estacionários ou rotativos, nesse último caso dividem-se em de giro completo ou setorial, sendo que os setoriais são mais comuns para regiões periféricas do campo.
A aquisição do aspersor certo deve levar em conta a inclinação, em geral de 20o ou 30o, e também o diâmetro do bocal. É o diâmetro que influencia no alcance das gotículas de água.
Motobomba
Ou seja, o conjunto de motor e bomba. A bomba mais comum é a centrífuga de eixo horizontal. Agora, se a água for subterrânea, utiliza-se a bomba do tipo turbina para poços mais profundos. Os motores são divididos em elétricos, a diesel ou outros combustíveis;
Tubulação
Necessária para levar a água da motobomba até os aspersores. Existem tubulações de aço, cimento amianto, aço zincado, alumínio e PVC rígido. O padrão de comprimento é de 6 metros, enquanto peso, espessura da parede e pressão vão depender do material escolhido, ok?
Acessórios em geral
São os demais itens necessários para que a irrigação por aspersão aconteça, entre eles válvulas, registros, tubos de subida, acoplamentos, curvas, braçadeiras, cotovelos, etc.
Quais os sistemas de irrigação por aspersão convencional?
Podemos falar em:
- portáteis: com tubulações, tanto da linha principal, quanto das linhas laterais, movimentadas ao longo da área irrigada. Aqui, estamos falando de tubulações leves (PVC rígido ou de aço zincado), com conexões e acoplamentos rápidos, que trazem agilidade ao manejo no campo;
- semi fixos: semelhantes aos portáteis, muda, acima de tudo, a movimentação da linha principal, que é fixa, enterrada ou não;
- fixos: têm todas as tubulações necessárias presentes na área a ser irrigada, sem precisar de mudanças de posições. Costumam ter custo de implantação mais caro, mas pedem menos mão de obra no dia a dia de manejo.
Por que a irrigação por aspersão é tão vantajosa?
Como você já viu, o fato de ela “imitar” a chuva, permite que inúmeras culturas possam tirar proveito. Além disso, quando falamos da forma convencional, é econômica e a transforma em uma opção para pequenos produtores.
Também tem uma estrutura ajustável, com diferentes tipos de aspersores, consegue cobrir toda a plantação e permite aos produtores compreenderem a quantidade exata de água utilizada.
Outro ponto interessante é que permite a aplicação de produtos químicos, via água de irrigação, facilitando a adubação e a fertilização da terra.
E as desvantagens?
Quando existe um excesso de umidade, a plantação pode ser afetada por doenças, além disso, há o custo da água, de energia e mão de obra (quando falamos do método convencional).
De modo geral, a eficiência da irrigação por aspersão é ao redor de 70%, podendo aumentar ou diminuir, dependendo do clima. O vento, a umidade relativa do ar e a temperatura são os principais fatores climáticos que afetam o uso da irrigação por aspersão. Dessa forma, entender o clima da região é o ponto principal antes de tomar a decisão.